Estudante de Psicologia


A estudante de psicologia, Lisandra Farias, traz  informações importantíssimas sobre a área.


                 Lisandra Farias 


    
    
   O que é a psicologia?

É uma ciência que estuda o comportamento e também as funções e os processos mentais. Ou seja, se interessa pelos atos e reações observáveis, essas reações observáveis são o comportamento e os processos mentais é o modo como a nossa mente pode funcionar, isto é, pensar, planejar, fantasiar, sonhar. E se tratando da singularidade de cada ser, é interessante como cada mente atua de forma diferente mesmo em casos semelhantes. 
E o foco do estudo da psicologia é a percepção, cognição, atenção, emoção, inteligência e entre outros, e tem como fonte de ajuda várias abordagens como a Psicanálise, Fenomenologia, a Terapia Cognitiva Comportamental, Abordagem Centrada na Pessoa e muitas outras. Onde através delas contamos com as teorias e técnicas para nos auxiliar de acordo com cada caso. Enfatizando que cada abordagem tem sua teoria e técnica.



Qual é a diferença entre um psicólogo e um psiquiatra?

Para ser um profissional de psicologia, a pessoa que esta interessada necessita cursar uma graduação de psicologia. Durante esse processo de faculdade estudamos diversas abordagens como já citei, para que possamos ter um norteamento para trabalhar a teoria em conjunto com a técnica tanto na clinica como no consultório.
E uma coisa interessante, é que mesmo contendo na grade da faculdade uma matéria de psicofarmacologia onde estudamos os principais remédios psiquiátricos e sua ação no organismo, os profissionais de Psicologia não podem receitar remédios. E esta é uma das diferenças entre o psicólogo e o psiquiatra. Pois só quem pode receitar medicamentos é o psiquiatra. 
Outra diferença é que a psiquiatria é uma especialidade da medicina, ou seja, para se tornar um psiquiatra faz-se necessário uma graduação em medicina e em seguida uma especialização em psiquiatria. Mas reintero que a psicologia e a psiquiatria andam de mãos dadas, em uma única via.



A psicoterapia é mais do que conversar?

Com certeza. Neste momento, existe mais que uma conversa entre o profissional e o paciente. O Psicoterapeuta nesta ocasião ele vai analisar o dito e o não dito, e você pode me perguntar como assim o não dito? E sim em nossa fala sempre tem algo não dito, algo que queremos esconder ou que até mesmo nem percebemos. Algo que não dizemos em palavras, mas podemos dizer através de gestos, modo de falar, modo de se comportar diante certas situações.
O profissional irá analisar o comportamento, e ajudar o paciente a encontrar sozinho o caminho mais seguro para si. Gosto de lembrar que este momento não é um aconselhamento. Há pessoas que pensam que o psicoterapeuta esta ali para lhe aconselhar e não é bem assim. A psicoterapia vai dar um norte e auxiliar a pessoa que o procura a arrumar a confusão criada na mente do próprio, e consequentemente ajudar a encontrar os melhores caminhos e deixar que o próprio escolha o melhor para si mesmo.


O que é a psicoterapia?

É um método usado para tratar vár
ios problemas psicológicos, entre eles a depressão, ansiedade que são as mais conhecidas. Mas também dificuldade em relacionamento, dificuldade com aprendizagem, no controle das emoções. Mas resumindo ela trata todos os problemas de saúde mental.
Um de seus objetivos é fazer com que haja um ótimo funcionamento psíquico do paciente, e também permitir que o paciente compreenda as causas das suas questões, falhas e comportamentos, para que ele mesmo encontre a melhor forma de lidar com seus problemas e dificuldades.


Em que situações devo recorrer ao apoio psicológico ou psicoterápico?

Eu não diria que é necessário que haja situações para você poder recorrer a uma psicoterapia. Há uma fala popular antiga em que dizem que só quem vai ao psicólogo é doido, louco. Já eu digo que todos nós temos problemas, mas só vai ao psicólogo  aquele que não quer ter seus problemas como um bichinho de estimação, mas anseia e procura por ajuda para resolve-los.
Claro que há casos emergenciais como transtornos mentais, como a depressão, esquizofrenia, vícios, ansiedade e entre outros. Mas não é preciso ter algum deles para procurar uma terapia. Às vezes deixamos nossos problemas nos dominar, nos apegamos e criamos como um bichinho de estimação. E nessa relutância em procurar ajuda pra resolver, acabamos desenvolvendo algum transtorno como os que já foram citados. Por isso tenho a convicção de que se todo mundo fizesse terapia, a maioria dos problemas existentes em nossa vida, em nosso dia a dia, não existiriam.

Como lidar com o medo de ficar sozinho (a) nos relacionamentos?

Amor próprio. É a melhor forma de lidar com este sentimento, por mais que pareça clichê. É necessário começar a aprender a se amar, a não deixar na mão do outro a sua felicidade. A ter consciência de que a sua felicidade, o seu animo não depende do outro, que você consegue isso sozinho, que depende exclusivamente de você e que o outro ele é apenas uma complementação de sua felicidade. 
É preciso você apreciar os seus momentos sozinhos, curtir a sua própria companhia e começar a tomar doses de amor próprio e começar a perceber que se você não é capaz de se amar e curtir seus momentos sozinhos, como vai amar e curtir os momentos com o outro? Por isto é importante fazer uma autoavaliação e começar a aprender a lidar com este medo e não deixar que ele domine você.

Como lidar com os problemas de socialização?
Como a socialização é algo que nós construímos no decorrer de nossas vidas, é fundamental que os pais fiquem atentos na infância de seus filhos, pois é o momento onde a criança esta se desenvolvendo e se estes pais perceberem que seu filho (a) tem um problema de se socializar, e não procurar ajuda ou formas para que o menino (a) possa lidar com esta dificuldade, pode trazer grandes consequências para fase adolescente e adulta de seu filho (a).
Uma destas consequências é o isolamento ou a fobia social. A primeira pode levar a uma depressão e a fobia social pode atrapalhar a vida desta pessoa de varias formas como, por exemplo, em apresentação de trabalhos na escola ou em faculdade, em que só de imaginar estar na frente de vários colegas para apresentar algo, ou ate mesmo imaginar um lugar onde haja a presença de muitas pessoas, a pessoa se sente muito desconfortável chegando a ter diarreia e ate mesmo falta de ar.
Por isso, é necessário que você procure se acalmar, e ir aos poucos tentando se socializar. Perceber coisas de que você goste de fazer, e procurar pessoas que compartilhe dos mesmos gostos que você e assim com o tempo você poder se sentir confortável em socializar com outras pessoas, e se por acaso não tiver êxito, procurar uma ajuda profissional.



Fale um pouco sobre a inteligência emocional.

A inteligência emocional é a capacidade de se auto-conhecer, a capacidade de controlar nossas emoções e desta forma lidar bem consigo mesmo e com o outro, tanto nas relações familiares, como nas profissionais e nas sociais. O objetivo da inteligência emocional é você procurar conviver melhor com seus pensamentos, aprender a identificar as emoções e evitar a agir por impulso.
E assim aprendemos a controlar nossos estresses e aprimoramos nossas relações com as pessoas e nos permitimos entender e compreender o outro e a nós mesmos. Ou seja, com este tipo de inteligência vamos perceber e entender nossas emoções e as emoções do outro. Há o QI que é um fator importante para nossa vida escolar e acadêmica, mas também existe o QE que é tão importante quanto. 
Pois pra se ter o QI é necessário ter o QE, também chamado de Quociente de Inteligência Emocional, porque se você tem uma prova muito importante pra fazer e esta com raiva ou esta nervoso, se você deixa este sentimento te dominar e não consegue controla-lo, você pode acabar se saindo mal na prova, mesmo que tenha estudado muito e seja muito inteligente. Por este motivo é importante usarmos nossa inteligência emocional para conseguirmos sucesso em nossas vidas sociais, acadêmicas e profissionais.


Nos conte quais experiências você precisou passar, para se tornar uma vencedora. (Trazendo motivação para os leitores do blog). 

Tenho o habito de dizer que mesmo tendo todo este aporte teórico com a psicologia, sou um ser humano como qualquer outro e tenho meus momentos de incertezas, medos, duvidas e conflitos. Então tive essas experiências de não saber se era isso mesmo que eu queria, mesmo sabendo que nasci pra isto, pra ajudar o próximo e desta forma auxiliar o outro a encontrar a sua melhora.
Mas mesmo com todas as duvidas, incertezas que tive durante este período, chegando até em momentos de dificuldade pensar em desistir, quando vejo o que posso fazer na vida das pessoas e que fiz a decisão certa em não desistir, me orgulho e sinto que valeu a pena. Mesmo que eu tenha passado por momentos complicados, foram estes momentos difíceis que me fizeram ser a pessoa/profissional que hoje sou. 
Diante disso o que posso dizer a vocês é que não desistam dos seus sonhos, não deixem que os outros digam o que você pode ou não fazer. E nem desista de você, porque no final o que vale é você pegar estas dificuldades e usa-las como degrau do seu sucesso e depois ter o sentimento de que não fracassou nas suas escolhas, mas ter orgulho de que usou os obstáculos a seu favor para se tornar uma pessoa forte e capaz e perceber quando tudo passar, que cada contratempo valeu a pena. Portanto, NÃO DESISTA !




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